23 de junho de 2008

Estatística: Teste de Bonferroni (post-hoc) com salada tropical


Ao se rejeitar a hipótese nula, verifica-se que é provável haver uma diferença entre as médias dos tratamentos, pode-se buscar saber quais dentre as médias apresentam diferenças significativas. A partir disso, os procedimentos serão conduzidos de múltiplas comparações de médias, onde o teste de Bonferroni (ou post-hoc), na maior parte dos "design experiments", é muito útil.

Caso os intervalos de confiança par a par (g comparações) devem ser feitos, cada uma com coeficiente de confiança (1- alfa sobre g), então a probabilidade geral de fazer um ou mais erros do tipo I é no máximo igual a alfa. O conjunto de intervalos construídos usando o método de Bonferroni produz um nível de confiança geral de pelo menos (1 menos alfa).

Quando aplicado para comparação par a par das médias de tratamento, a técnica Bonferroni pode ser utilizada comprando-se a diferença entre as duas médias de tratamentos (Yi-Yj) com uma diferença crítica Bij.

Para saber mais:
McClave, JT; Benson, PG; Sincich, T. Statistics for business and economics (9th edition). Prentice Hall, 2004.


Imagem:
http://vejasaopaulo.abril.com.br/arquivos/2019/recomenda1.jpg

Um comentário:

  1. Olá,
    achei teu blog muito interessante e gostaria de saber se tens quais os testes mais utilizados para os experimentos de neurociências e se vc sabe as indicações de cada um deles (Bonferroni, Newman-Keuls, Tukey, ... etc).
    Vejo que nos estudos com humanos nós utilizamos mais o Tukey de post-hoc, mas não sei as indicações.
    Obrigado

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