10 de março de 2009

TDAH e seu Substrato Neurobiológico com manteiga de garrafa

O conhecimento que temos sobre o substrato neurobiológico do TDAH são decorrentes de estudos utilizando neuroimagem, de neurotransmissores e neuropsicológicos.

Os estudos advindos da neuropsicologia sugerem uma alteração no córtex pré-frontal e/ou de suas projeções a estruturas subcorticais, estando muito relacionado às funções executivas e componentes atencionais. Essas pesquisas também sugerem que o TDAH com história familiar, possue uma grande relação com um aumento de prejuízo neuropsicológico, indicando que esse tipo de TDAH pode identificar um embasamento mais biológico.

No que diz respeito aos estudos de neuroimagem, tanto os estruturais como tomografias e ressonâncias magnéticas, quanto os funcionais como SPECT ou PET Scan, parecem corroborar com o envolvimento de alterações no sistema fronto-subcortical na patofisiologia do TDAH.


Quanto a relação de sistemas de neurotransmissores que se relacionam ao TDAH, a literatura aponta um grande envolvimento das catecolaminas, sugerindo que um baixo turnover de dopamina e/ou noradrenalina possa estar relacionado com a patofisiologia desse transtorno. Entretanto, parece ser consenso entre os pesquisadores que nenhuma alteração em um único sistema de neurotransmissores possa ser o responsável por um transtorno tão heterogêneo quanto o TDAH.

Para saber mais:

Fichtner, Nilo. Transtornos Mentais da Infância e da Adolescência. Um enfoque desenvolvimental. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

Imagem:
http://miudoscriativos.files.wordpress.com/2008/11/bolasabao.jpg
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/1f/Adrenaline_chemical_structure.png

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