11 de março de 2009

Epidemiologia do TDAH com queijo coalho


A maior parte dos estudos sobre base populacional situa a prevalência do TDAH entre 3 e 5%, porém, quase todas as pesquisas avaliam o transtorno em crianças na idade escolar. No Brasil, encontrou-se uma prevalência de 3,9% em escolares do 2o ano do ensino fundamental. Já em crianças pré-escolares e adolescentes ainda não está claramente estabelecida. NO que diz respeito à crianças de rede estadual na faixa etária entre 12 e 14 anos (adolescência inicial), a prevalência gira em torno de 2 a 4%. Entretanto, é importante ressaltar que a prevalência varia em função do tipo de amostra utilizada (clínica ou populacional), dos instrumentos e critérios diagnósticos utilizados, mas, principalmente, em função da fonte de informação utilizada para avaliação diagnóstica (pais, crianças ou adolescentes e/ou professores).

Quanto ao gênero, meninos e meninas, a proporção varia aproximadamente 2:1 em estudos populacionais e até 9:1 em estudos clínicos. Essa diferença deve-se ao fato das meninas apresentarem menos sintomas de conduta em comorbidade, o que causa menos incômodo às famílias e à escola, consequentemente, menos encaminhadas para tratamento.

Em relação ao nível sócio-econômico e raças, os estudos são escassos, não permitindo conclusões significativas. De acordo com a prática clínica, há uma maior incidência em classes menos favorecidas e não há prevalência significativa quanto à raça.


Para saber mais:

Fichtner, Nilo. Transtornos Mentais da Infância e da Adolescência. Um enfoque desenvolvimental. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

Imagem:
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