O termo fidedignidade sugere confiabilidade. A fidedignidade se baseia na consistência e precisão dos resultados do processo de mensuração. Para que o usuário do teste tenha certeza de que os escores são consistentes, esses mesmos testes devem ser aplicados nos mesmos indivíduos e grupos, mostrando-se então razoavelmente precisos. Isto é, a confiabilidade de uma medida é a confiança que a mesma inspira aplicando-se no mesmo sujeito e produzindo os mesmos resultados.
De um modo geral, uma medida fidedigna é consistente e precisa porque fornece medida estável da variável. Um ótimo exemplo é dado no artigo de Gilberto Martins: " Se um sujeito é confiável, provavelmente você quer dizer que ele é fidedigno, consistente - se a pessoa diz uma coisa hoje, dirá a mesma coisa amanhã." Caso ela narre um fato hoje, não deverá narrar versões diferentes em outros dias. No caso de um instrumento é igual, se ele é fidedigno, também apresentará o mesmo resultados em outros momentos, quantas vezes for necessário.
O problema mais citado na avaliação dos resultados de mensurações é a definição das diferenças reais na medida e o que deve ser descrito como variações devida a erros de mensuração. O desvio padrão, medida de dispersão em torno da média, pode ser cosniderado um indicador do grau de confiabilidade de um intrumento. Quanto menor é o valor do desvio, maior será o grau de confiabilidade do instrumento de medidas.
Para saber mais:
Urbina, S. Fundamentos da Testagem Psicológica. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Martins, G. A. Sobre Confiabilidade e Validade. RBGN, São Paulo, vol.8, n.20, p.1-12, jan/abr, 2006.
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