
Este estágio é o último na teoria de Piaget e têm seu início aos 12 anos aproximadamente. Nele, a criança torna-se capaz de raciocinar sobre proposições que ainda não acredita ou que considera hipóteses, sendo também, capaz de inferir conseqüências. Ou seja, há o surgimento dos processos de pensamento hipotético-dedutivos.
Nesse período, a criança não se limita somente na representação imediata, nem nas relações previamente existentes, o que o torna capaz de formar esquemas conceituais abstratos e através deles executar operações mentais dentro da lógica formal. A partir dessa lógica, a criança adquire capacidade de criticar os sistemas sociais e propor novos códigos de conduta.
Ao atingir esse estágio, o sujeito alcança a etapa final de equilíbrio, conseguindo assim adquirir um padrão intelectual que persistirá durante a idade adulta. Contudo, isso não quer dizer que seu desenvolvimento cognitivo tenha se estagnado. O ápice adquirido na adolescência será sua forma predominante de raciocínio na fase adulta. Posteriormente, haverá a ampliação de conhecimentos, mas não de novos funcionamentos mentais.
Rappaport, C.R.; Fiori, W.R.; Davis, C. e Herzberg, E. Psicologia do Desenvolvimento (volume 4): A idade escolar e a adolescência. São Paulo: EPU, 1982.
Sternberg, R. Psicologia Cognitiva. Porto Alegre: Artmed, 2008.
Imagem:
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