17 de junho de 2012

Ferramentas Web 2.0 acompanhada de aperitivos

Você já ouviu falar sobre a Web 2.0? O termo foi cunhado por Tim O'Reilly em 2004 numa sessão de brainstorming na MediaLive International. O autor define Web 2.0 como: 
"A web 2.0 é a mudança para uma Internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva"
Ao compararmos a antiga Web 1.0 e a atual Web 2.0 (na verdade, nem tão atual, agora já existe o conceito de Web 3.0, entendida como uma rede semântica ou web semântica, um exemplo é Second Life®), o grande diferencial é a produção de conhecimento online, maior número de servidores gratuitos e maior disponibilidade de ferramentas de criação e edição. Isto é, a Internet deixa de ser apenas um repositório de informação para ser um ambiente colaborativo.

 
Uma maneira interessante de entender mais sobre a Web 2.0 e sua evolução 

O número de ferramentas Web 2.0 vem aumentando progressivamente. Seguem alguns exemplos de serviços colaborativos e gratuitos, sendo os mais populares:
- Escrita  (Blogs, Wikis, Podcast, Google Docs & Spreadsheets)
- Comunicação (Messenger, Google Talk, Skype, Voip)
- Marcadores/Social Bookmarking (Del.icio.us, Digg, LibraryThing9)
- Rede social/Social Networking (Orkut, MySpace, Facebook, Hi5)

Todos esses serviços são muito bons e bem conhecidos, mas os que realmente me ajudaram em um processo criativo em equipe foram o Voo2do e o Bubbl.us. O primeiro é uma ferramenta de construção de projetos, contendo to-do lists, tarefas a serem feitas, notas dos participantes, histórico e o mais importantes, deadlines a serem cumpridos. Já o segundo, auxilia na elaboração de mapas mentais virtuais, além de ter um mecanismo de apresentação do processo de construção, uma animação passo-a-passo dos conceitos inseridos. Recomendo os dois! #ficaadica

Para saber mais:

Coutinho, C.P. e Junior, J.B.B. Blog e Wiki: Os Futuros Professores e as Ferramentas da Web 2.0. SIIE'2007 - 14 - 16 Nov. 2007.

Miller, P.  Web 2.0: Building the New Library. Ariadne Issue 45 (http://www.ariadne.ac.uk/issue45/miller). 

O'Reilly, T. O que é Web 2.0 Padrões de design e modelos de negócios para a nova geração de software (http://oreilly.com/)



15 de junho de 2012

III Reunião Anual do IBNeC com peixe e pirão


Prezados colegas, 

Convido a todos para participar da III Reunião Anual do Instituto Brasileiro de Neuropsicologia e Comportamento (IBNeC) que será realizado em Florianópolis, na bela Ilha da Magia, entre 20 e 22 de Setembro de 2012 no Majestic Palace Hotel.

 

O IBNeC vem congregando pesquisadores, profissionais e estudantes, mostrando as múltiplas interfaces da neurociência contemporânea e da Psicologia, com uma integração dos modelos científicos em um arcabouço cada vez mais amplo de conhecimento.

Será um imenso prazer recebê-los em um congresso inovador e estimulante, contemplando a apresentação de pesquisas de participantes nacionais e internacionais em uma programação rica e diversificada.

Será um encontro intelectualmente intenso que tem o privilégio de ser ambientado no cenário das riquezas naturais e culturais de Santa Catarina, com nossa gente simpática e hospitaleira.

 

Sejam bem vindos à III Reunião Anual do IBNeC 2012 Floripa!

 

Prof. Marco Callegaro
Presidente da III Reunião Anual IBNeC

Público alvo: Pesquisadores, profissionais liberais e estudantes de cursos de psicologia e áreas afins com especial interesse na área de neuropsicologia e neurociência comportamental.

 

Para maiores informações, acesse http://www.ibnec.org/2012/reuniao.html .



30 de dezembro de 2010

Um feliz ano novo com muito sorvete colorido



Aos meus queridos leitores,

Desejo um ano novo novo. Simples assim!

Com todas coisas ruins e démodés deixadas para trás.

Com a esperança de novas oportunidades, novas boas amizades, novos ares e energia renovada.

Ou como dizia Drummond: "novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota".

Mas, sem esquecer dos amigos-de-todas-as-horas, dos bons momentos do cotidiano, que apesar de não serem novos, sempre nos surpreendem e nos dão força.

Rumo à um ano novo mais colorido....e não apenas pintado de novo.


Um brinde à todos - Kampai!
Emmy Uehara =*

1 de setembro de 2010

Testes informatizados: comer ou não comer, eis a questão!

Segundo Geraldo Prieto (2010), o termo teste informatizado é utilizado para descrever um tipo de teste no qual o computador é o suporte para todas as fases de execução da prova, tais como:

- Apresentação das instruções na tela;
- Apresentação dos exemplos práticos;
- Apresentação dos itens na tela;
- Registro de dados de identificação;
- Registro das respostas emitidas;
- Codificação numérica das respostas;
- Armazenamento dos dados;
- Pontuação da prova;
- Emissão de relatórios sobre os resultados.

Sua origem e proliferação está intimamente relacionada à difusão dos computadores pessoais (PCs). Desde a década de 70, versões computadorizadas de testes de personalidade vêm surgindo, como é o caso do MMPI, bem como o crescimento dessa metodologia na psicologia e na educação. A importância dessa tecnologia para a avaliação psicológica tem se manisfestado nas publicações acadêmicas, em 1986 pela American Psychological Association e atualmente, pela Educational Measurement.


As contribuições específicas do suporte da informática no âmbito da avaliação psicométrica podem ser apresentados nos seguintes aspectos:


- Economia;
- Padronização;
- Interação com o examinado;
- Segurança;
- Confiabilidade;
- Riqueza do material para estimulação;
- Capacidade e rapidez de armazenamento;
- Facilidade e rapidez de pontuação...


Apesar de todas as contribuições dessa nova metodologia, não podemos nos esquecer do papel do psicólogo/neuropsicológo durante a aplicação e interpretação dos resultados. Mesmo com toda a facilidade e rapidez na correção, devemos sempre observar e analisar os dados qualitativos de um processo de avaliação, a última palavra ainda é a do respectivo profissional.

Para saber mais:

Prieto, G. Testes informatizados. Em: pasquali, L. Instrumentação psicológica: Fundamentos e práticas. Porto Alegre, Artmed: 2010

Imagem:

http://www.pititi.com/shop/product-info.php?primeira_balanca_madeira_pintoy-pid203.html

25 de agosto de 2010

DCCS e a flexibilidade mental com arroz carreteiro


A flexibilidade mental, habilidade também integrante das funções executivas, diz respeito à capacidade de alternar o curso das ações ou dos pensamentos de acordo com as exigência do ambiente. Relaciona-se com o aprendizado a partir dos erros, geração de novas estratégias, atenção dividida e processamento de múltiplas informações concomitantemente. Além disso, é considerada um dos principais componentes de controle cognitivo junto com a capacidade de atualização da memória de trabalho (manipular e utilizar informações retidas na mente) e inibição (suprimir estímulos irrelevantes ou respostas inapropriadas).




O Dimensional Change Card Sort (DCCS) é uma tarefa muito utilizada na avaliação da flexibilidade mental/cognitiva em crianças pré-escolares. Muitas versões foram construídas até o presente momento, mas a tarefa original consiste em uma versão padrão e uma versão com borda. A primeira versão divide-se em fase de demonstração, fase 1 (pré-mudança) e fase 2 (pós-mudança), já a segunda, possui fase única. Na versão padrão do DCCS, é solicitado que a criança classifique as cartas, de acordo com uma dimensão/categoria (por exemplo, cor), primeira fase e posteriormente, com outra dimensão (por exemplo, forma, tamanho, ...) segunda fase. Em ambas dimensões, a criança deve alocar as cartas em dois aparatos, cada um sinalizado com sua respectiva carta-chave. Na versão com borda, a criança deve classificar como a primeira categoria, toda vez que a figura estiver com borda e caso esteja sem borda, deve alocar na segunda categoria.

Normalmente, crianças de dois anos não conseguem passar da primeira categoria. Já as de três anos, não tem problemas em classificar as cartas na primeira categoria. Entretanto, possuem grandes dificuldades na fase seguinte, onde a regra é mudada. A maioria das crianças de quatro anos, conseguem mudar a regra de maneira correta para a nova categoria, porém, na versão com borda, não obtém sucesso. Por isso, até o momento em que a criança seja capaz de refletir sobre um sistema mais complexo de regras, os erros na classificação de categorias continuarão. Por volta dos cinco a oito anos de idade, a capacidade de armazenamento da memória aumenta, proporcionando uma base para o desenvolvimento de estratégias mais elaboradas e alternância de idéias mais eficiente.

Para saber mais:

Zelazo, P.D. The dimensional change card sort (DCCS): a method of assessing executive function in children. Nature Protocols, vol 1, n.1, 2006.

Imagem:

http://www.comojogarpoker.net/regras-do-poker/

13 de julho de 2010

I Reunião Anual IBNeC



Prezados Leitores,

Durante o I EPCN foi criado o IBNeC (Instituto Brasileiro de Neuropsicologia e Comportamento), uma associação científica que congrega pesquisadores, profissionais e estudantes de psicologia e áreas afins de todas as regiões do país com interesse nas diferentes áreas da neurociêncas e suas intersecções com a psicologia.


Segue abaixo divulgação da I Reunião Anual do IBNeC, que ocorrerá nos dias 23 a 25/09/2010.


Contamos com sua participação e com sua colaboração na divulgação, encaminando este e-mail para sua lista de contatos.


O público alvo são pesquisadores, profissionais liberais e estudantes de cursos de psicologia e áreas afins com especial interesse na área de neuropsicologia e neurociência comportamental.


As vagas são limitadas! Mais informações no site: http://www.ibnec.org