1 de setembro de 2010

Testes informatizados: comer ou não comer, eis a questão!

Segundo Geraldo Prieto (2010), o termo teste informatizado é utilizado para descrever um tipo de teste no qual o computador é o suporte para todas as fases de execução da prova, tais como:

- Apresentação das instruções na tela;
- Apresentação dos exemplos práticos;
- Apresentação dos itens na tela;
- Registro de dados de identificação;
- Registro das respostas emitidas;
- Codificação numérica das respostas;
- Armazenamento dos dados;
- Pontuação da prova;
- Emissão de relatórios sobre os resultados.

Sua origem e proliferação está intimamente relacionada à difusão dos computadores pessoais (PCs). Desde a década de 70, versões computadorizadas de testes de personalidade vêm surgindo, como é o caso do MMPI, bem como o crescimento dessa metodologia na psicologia e na educação. A importância dessa tecnologia para a avaliação psicológica tem se manisfestado nas publicações acadêmicas, em 1986 pela American Psychological Association e atualmente, pela Educational Measurement.


As contribuições específicas do suporte da informática no âmbito da avaliação psicométrica podem ser apresentados nos seguintes aspectos:


- Economia;
- Padronização;
- Interação com o examinado;
- Segurança;
- Confiabilidade;
- Riqueza do material para estimulação;
- Capacidade e rapidez de armazenamento;
- Facilidade e rapidez de pontuação...


Apesar de todas as contribuições dessa nova metodologia, não podemos nos esquecer do papel do psicólogo/neuropsicológo durante a aplicação e interpretação dos resultados. Mesmo com toda a facilidade e rapidez na correção, devemos sempre observar e analisar os dados qualitativos de um processo de avaliação, a última palavra ainda é a do respectivo profissional.

Para saber mais:

Prieto, G. Testes informatizados. Em: pasquali, L. Instrumentação psicológica: Fundamentos e práticas. Porto Alegre, Artmed: 2010

Imagem:

http://www.pititi.com/shop/product-info.php?primeira_balanca_madeira_pintoy-pid203.html